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Dep.Chico Preto
                                                                                   


Chico Preto afirma que a prorrogação é um direito do povo amazonense e cobra do governo federal investimentos em infraestrutura básica para agilizar interiorização do desenvolvimento sustentado.O líder da maioria na Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM), deputado Marco Antônio Chico Preto (PMN/AM), afirmou hoje, 28, que a prorrogação da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos não é um favor, mas uma obrigação do governo federal para reduzir a pressão econômica sobre a floresta e compensar o Amazonas pela falta de investimentos em infraestrutura básica como malha viária, portos, hidrovias,aeroportos e de telecomunicações.
Durante o seu pronunciamento, Chico Preto destacou o posicionamento do governador do Estado, Omar Aziz, informando que a ZFM é um modelo consolidado, e apontou a necessidade de a bancada federal se mobilizar para cobrar essa dívida, cujo resgate passa pela realização de investimentos na infraestrutura necessária à integração do estado e efetiva promoção e interiorização do desenvolvimento sustentado.
“Não podemos mais aceitar tal descaso e que a prorrogação do modelo Zona Franca de Manaus, um compromisso de campanha da presidente Dilma, seja a única política pública do governo federal para o Amazonas”, afirmou.
Omissão
Chico Preto fez questão de destacar, também, que a prorrogação da ZFM por si só não pagará a dívida do governo federal para com o Amazonas, estado que responde por mais de 59% da arrecadação federal na região Norte e tem contribuído ao longo dos últimos 47 anos com a preservação do clima no planeta, graças aos empregos direitos e indiretos gerados no modelo, que opera com tecnologia limpa.
Para ilustrar o que ele classificou de omissão do Planalto, tomando por base recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), Chico Preto apontou a falta de investimentos na reestruturação da Polícia Federal no estado – que conta hoje com o mesmo efetivo de 15 anos -; na retomada e conclusão das obras das BR-317 e 319; bem como o pagamento ao Amazonas de um teto SUS inferior ao valor pago às unidades da Federação situadas no Sul e Sudeste.
“O Brasil e o mundo sabem que a preservação do bioma Amazonas passa, necessariamente, pela prorrogação do modelo Zona Franca de Manaus. O que nós queremos ver é o homem em pé ao lado da floresta. Mas se não houver outra saída, optaremos, sempre, pela manutenção do homem em pé”, completou, apontando a necessidade de o governo federal dispensar um olhar diferenciado ao Amazonas e à Amazônia, uma região estratégia para o país.
 
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