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Foto: Ney Xavier
Foto: Ney Xavier
O líder da maioria na Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM), deputado Marco Antônio Chico Preto (PMN/AM), manifestou na manhã da quarta-feira, 27, apoio à proposta de indenização de fronteira aos policiais federais – criada pela Lei 12.855/2013, ainda não regulamentada -, por entender que o combate às drogas passa, necessariamente, pelo fortalecimento da Polícia Federal.


Chico Preto revelou que, além da manifestação de solidariedade, a Assembleia vai produzir uma Moção de Apoio e encaminhá-la à direção da Polícia Federal, Ministério da Justiça, senadores e deputados federais da bancada da Amazônia, por entender que a questão colocada em pauta merece atenção especial e representa um grito de alerta lançado pelos policiais.


Mobilização


Durante a discussão do assunto em plenário, que contou com a presença de representantes do Sindicato dos Policiais Federais no Amazonas (SINPEF/AM),  Chico Preto pediu a mobilização da bancada da Amazônia em torno da proposta do Plano Estratégico de Fronteira, para dotar a Polícia Federal da infraestrutura necessária ao efetivo combate ao trafico de drogas na fronteira amazônica.


“Com as nossas fronteiras desguarnecidas o combate às drogas fica mais difícil e todo o esforço realizado pelo Governo do Amazonas acaba não gerando os resultados almejados”, destacou Chico Preto.


Depois de ouvir o relato do vice-presidente do SINPEF/AM, José Sobral, que apontou a necessidade da realização de mais investimentos por parte do Governo Federal em equipamentos, armamentos e aumento de efetivo na Amazônia, Chico Preto disse que a reivindicação dos profissionais é legítima e merece a atenção de todos.


“Nós, que entendemos como verdadeiro o desafio do combate às drogas, que desdobra para a questão da segurança pública, não podemos entender essa manifestação dos policiais federais como algo isolado”, destacou, lembrando que o Governo Federal, por meio da Polícia Federal, tem papel importante no confronto às drogas, particularmente nas fronteiras.


Segundo ele, se governo federal não reforçar a estrutura de combate e fiscalização nas fronteiras da Amazônia, a droga vai continuar entrando no Amazonas, tornando desigual a luta promovida pelo governo estadual para enfrentar a questão.


Ao apontar a necessidade de o governo federal olhar com outros olhos para a Amazônia e o Amazonas, em particular, Chico Preto lembrou que o efetivo da Polícia Federal no estado ainda é o mesmo de 15 anos e precisa ser aumentado  urgentemente para resguardar os interesses dos cidadãos de bem.


“Os sindicatos estão cobrando a regulamentação da Lei 12.855/2013, que prevê o fortalecimento da estrutura na fronteira e um instrumento administrativo, que é o pagamento da indenização de fronteira para estimular a fixação do efetivo na região”, explica.


Além de reafirmar o seu apoio à proposta, Chico Preto lembrou que o Governo do Amazonas já fez a sua parte, promovendo nos últimos anos concursos destinados a aumentar o quadro de profissionais das polícias Militar e Civil, e agora resta ao governo federal fazer a sua, para dotar a Polícia Federal da operacionalidade necessária para combater o tráfico de drogas nas fronteiras da Amazônia.



 
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