
Por unanimidade, o pleno do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) aprovou, ontem (30), durante a 43ª sessão ordinária, a realização de duas inspeções extraordinárias: uma na Secretaria Municipal de Educação de Manaus e outra na Prefeitura de Rio Preto da Eva, que vive um clima de “guerra política”. A Secretaria-Geral de Controle Externo do TCE deverá elaborar os cronogramas de inspeção, que serão divulgados nos próximos dias.
A primeira solicitação foi feita pelo diretor de Controle Externo da Administração Direta do Município de Manaus do TCE (Dicad), Jorge Guedes Lobo, ao conselheiro-presidente, Érico Desterro, que levou o caso à votação do pleno. A inspeção na Semed acontece a partir das denúncias feitas pelo ex-subsecretário de Educação do município, Deusamir Pereira, que apontou possíveis fraudes nos aluguéis de imóveis contratados pela secretaria. Durante a fiscalização, serão analisados contratos e os aditivos realizados para os aluguéis.
Fiscalização no Rio Preto
Outro pedido de inspeção extraordinária, aprovado por unanimidade, foi feito pelo conselheiro Lúcio Albuquerque, que atendeu à solicitação dos deputados estaduais Tony Medeiros e Luiz Castro.
Na semana passada, os parlamentares entregaram ao conselheiro Érico Desterro um relatório narrando as irregularidades na prestação de serviços públicos neste período de instabilidade na administração pública. O relatório foi encaminhado ao relator das contas, Lucio Albuquerque, que levou o assunto ao pleno nesta quarta-feira.
Entre as irregularidades estão o comprometimento acentuado do sistema viário urbano e rural, relativos à iluminação pública, existência de buracos nas vias e recorrentes erros técnicos na execução da recuperação dos ramais.
Entre as irregularidades estão o comprometimento acentuado do sistema viário urbano e rural, relativos à iluminação pública, existência de buracos nas vias e recorrentes erros técnicos na execução da recuperação dos ramais.
Conforme os deputados, os rodízios e constantes interrupções do transporte escolar sob a alegação de falta de combustível não podem ser aceitas se levadas em consideração as licitações do municípios que somam mais de R$ 2 milhões. Segundo os parlamentares, há suspeita de desvio de recursos de convênios.
Seguindo o voto do conselheiro-decano, Lúcio Albuquerque, o colegiado aprovou a inspeção que acontecerá ainda este ano.