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Os cálculos para o reajuste foram baseados exclusivamente em planilha trabalhada pela SMTU - foto:  Joel Rosa

A partir do próximo sábado a tarifa de ônibus passa a custar R$ 3, conforme anunciou nesta quarta-feira(27) o prefeito Arthur Neto na sede da Fundação Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (FESPM). Os cálculos levados em consideração para o reajuste foram baseados exclusivamente em planilha trabalhada pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).
Segundo o prefeito, a passagem estava congelada há dois anos e neste período, a inflação no país foi de 12%, enquanto que o reajuste corresponde a apenas 9%.
Arthur classificou como ‘brincadeira de mau gosto’ o pedido feito pelos empresários do transporte coletivo de Manaus, que na semana passada chegaram a dizer que o valor justo a ser praticado na cidade seria de R$ 3,50. Segundo o prefeito, os cálculos feitos pela prefeitura mostram que o reajuste anunciado está dentro da planilha e é justo.
“Quero pedir aos empresários que não façam mais isso. Eles pediram R$ 3,50 pra conseguir algo perto disso. Nem cheguei a levar este valor em consideração. Eu me baseei nos dados e cálculos feitos pela SMTU. Não tenho fetiche por segurar tarifa. Tudo aumenta. O diesel aumentou 13% e a cesta básica aumentou bastante. Uma hora a passagem teria que aumentar”, afirmou.
O prefeito também explicou que o reajuste faz parte de um acordo tripartite, que envolve os donos das empresas do transporte, trabalhadores rodoviários e poder público. Ficou definido que os empresários se comprometem a renovar parte da frota ainda este ano e pagar um ‘vale lanche’ no valor de R$ 3 para os trabalhadores todos os dias. Já os rodoviários se comprometem a não ameaçar com greves a todo instante.
Variação tarifária
De acordo com o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho, tarifas de outros Estados não podem ser levadas em consideração pala a planilha local porque existem variáveis. Em Curitiba, onde a passagem custa R$ 2,85, apenas 2% do sistema é formado por estudantes, enquanto que Manaus possui cerca de 18%, o que onera o transporte coletivo.
“Aqui existem muitas variáveis, que não nos permitem fazer uma comparação. Seria irreal fazer isso. Nós temos custos que em outros locais são diferentes”, explicou Pedro Carvalho.

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