Conforme os dados do Instituto Nacional de Metereologia, nesta segunda-feira, até às 17h, choveu 45 milímetros (mm) na capital. No domingo foram 63,2 mm e no sábado 13 mm.
A chuva intensa registrada em Manaus desde o último sábado causou vários prejuízos, principalmente nas zonas norte, leste e oeste. Trinta e cinco ocorrências de deslizamentos de barrancos, alagações e desabamentos foram registradas pela Defesa Civil Municipal nesta segunda-feira (18).
Conforme os dados do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet), nesta segunda-feira, até às 17h, choveu 45 milímetros (mm) na capital. No domingo foram 63,2 mm e no sábado 13 mm.
As temperaturas também caíram em torno de 6ºC, na capital, desde a última sexta-feira, quando foram registradas máxima de 31.5ºC e mínima de 24ºC. Nesta segunda-feira, a máxima foi de 25ºC e mínima de 22ºC.
A Defesa Civil registrou apenas nesta segunda-feira 11 casas em risco de desabamento, seis deslizamentos de barranco, três desabamentos de muro e três alagamentos.
A situação mais grave foi registrada no bairro Mauazinho, na zona leste, onde três casas de madeira ficaram ameaçadas após desabamento de parte de um barranco. Segundo o subsecretário da Defesa Civil de Manaus, capitão Aníbal Gomes, as famílias foram orientadas a procurar casas de parentes.
“Nós vamos ter que demolir as casas, pois elas não oferecem mais segurança aos moradores. Podem desabar a qualquer momento. Com a chuva desta manhã, o terreno, que já estava frágil, cedeu e deixou as residências em risco”, observou o capitão.
A situação mais grave foi registrada no bairro Mauazinho, na zona leste, onde três casas de madeira ficaram ameaçadas após desabamento de parte de um barranco. Segundo o subsecretário da Defesa Civil de Manaus, capitão Aníbal Gomes, as famílias foram orientadas a procurar casas de parentes.
“Nós vamos ter que demolir as casas, pois elas não oferecem mais segurança aos moradores. Podem desabar a qualquer momento. Com a chuva desta manhã, o terreno, que já estava frágil, cedeu e deixou as residências em risco”, observou o capitão.
As fortes chuvas ocasionaram, ainda, a abertura de uma cratera no Centro de Manaus. Parte de uma galeria subterrânea na esquina das Avenidas Sete de Setembro com Getúlio Vargas, mobilizando a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação (Seminf).
Uma canalização rompida da concessionária Águas do Amazonas provocou o problema. As obras devem ser concluídas em uma semana e o trânsito será alterado no local durante o período.
Uma canalização rompida da concessionária Águas do Amazonas provocou o problema. As obras devem ser concluídas em uma semana e o trânsito será alterado no local durante o período.
Trânsito
A chuva também prejudicou o trânsito em várias áreas da capital durante a manhã desta segunda-feira. O Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans), informou que panes em semáforos e pontos de alagamento causaram lentidão no tráfego.
As vias mais prejudicadas foram Djalma Batista, João Valério, Avenida Buriti, Torquato Tapajós, no sentido Centro/bairro, Mário Ypiranga e Avenida Boulevard.
Acima da média
Segundo o meteorologista Ivan Saraiva, nos primeiros 18 dias de março já choveu 70% do esperado para todo o mês, em torno de 335,4 mm.
“Estamos em um trimestre bastante chuvoso na maior parte da região Amazônica, marcado pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que é responsável por grande parte da precipitação na Amazônia, e sucessivos eventos de Zona de Convergência de Umidade (ZCOU)”, disse.
